poesia gaudéria é aqui

DECADÊNCIA

1

Na extensão das divisas,

Desse Brasil tão grande,

E por onde se expande,

Belezas de mar e serra,

Ambiente que descerra,

Sobre o sul da América,

Esta obra feérica,

Que contempla nossa terra.

2

De inicio, Brasil colônia,

Desde os tempos de império,

As jazidas de minério,

Que todo o mundo almeja,

E a sorte benfazeja,

O maior pulmão do mundo,

Amazônia, solo fecundo,

Fazendo nossa riqueza.

3

Hoje, na era moderna

Dispomos de água, energia,

O curso que nos envia,

Aos caminhos distantes,

Um mundo novo, flamante,

Que tudo podemos dispor,

Do moderno computador,

Ate sofrer um transplante.

4

Mas não se enganem os loucos

Que temos acertado o curso,   

Pois no trecho do percurso,      

Ouve muita coisa oculta,

Atitude que resulta,      

Em apagões, desempregos,

Até assaltos, e o medo,

Que nos oprime a conduta.

5

A guerra que vem de fora,

Contra as drogas e a tirania,

Fez do Tio Sam a mania,

De querer mandar em tudo,

Enquanto como surdos-mudos,

Assistirmos com impotência,

Vamos sofrer as conseqüências,

Do que acontece no mundo.

6

De livres, viramos reféns,

Do nosso próprio consumo,

Pagamos caro os insumos,

Que nossa vida conforta,

Ainda mais o que importa,

Perdemos nossa decência,

Subjugados pela violência,

Que bate a nossa porta.

7

Em tempo cada vez pior,

É contínua nossa pua,

Porque nem andar na rua

Podemos com proficência ,

É quase uma demência,

Atirados a própria sorte,

Temos medo da morte,

E da própria decadência.

 

 

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